A pandemia da COVID 19 mudou completamente a dinâmica social e econômica do mundo em um período curtíssimo de tempo e mal começou a se normalizar o sistema temos o surgimento do conflito entre Rússia e Ucrânia, no qual não temos previsão de como e quando vai terminar. No meio de todos esses acontecimentos o agronegócio é o setor que não pode parar, nem por um dia sequer, suas atividades, mas certamente é um dos mais impactados, positivamente ou negativamente.
O cenário atual para a próxima safra é um dos mais incertos das últimas décadas, temos bons preços de vendas, mas em contrapartida um aumento de custo produção extremamente absurdo, não bastasse o alto investimento tem ainda a possibilidade de falta de entrega de insumos essenciais para produção.
A safra 2022/2023 será um divisor de águas na agricultura brasileira, o produtor não só terá que contar com boas tecnologias para otimizar sua produção, mas também precisará se aprofundar no estudo de mercado e ser cirúrgico em suas negociações, seja na aquisição de insumos ou na venda de produção, qualquer erro pode resultar em grandes percas e até o tirar da atividade.
E claro, não bastasse esse cenário “complicado”, há sempre as demais preocupações que sempre são essenciais: Chuvas, secas, pragas, doenças etc. Por isso é recomendável ao agricultor, em especial nesse momento, revisar todo o seu planejamento de investimento e levar tudo na ponta da caneta e antes de fazer qualquer contrato o analisar pelo menos umas três vezes, porque, ainda infelizmente, na agricultura brasileira o agricultor é quem sempre que fica com a conta para pagar.
Publicado por: Daniel Costa
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