Qual o melhor estágio para aplicação de Uréia no Milho?

Essa é umas das dúvidas mais frequente de todo produtor que cultiva milho. Vejo muitas respostas simplistas a esta questão que muitas vezes deixam passar variáveis importantes que vão definir a ótima eficiência da utilização deste nutriente pela planta, principalmente no cenário atual onde a escassez de fertilizantes nitrogenados no mercado e seu custo está elevadíssimo.

Primeiramente já vamos ter ciência que o melhor período de aproveitamento da planta de milho do nitrogênio é nos estágios entre VE e V4, nesse momento a planta forma suas carreiras de grãos e defini o seu máximo de caixa produtivo, com uma oferta abundante de nitrogênio a planta entende que pode formar o máximo que sua genética permite de grãos.

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Sabendo disso podemos partir para o que vai realmente vai fazer esse fertilizante ser bem aproveitado: as variáveis. Existe muitas variáveis que vão interferir na máxima eficiência do nitrogênio, horário do dia da aplicação, qualidade do adubo, chuva, temperatura, parcelamento da aplicação, umidade do solo e em especial duas que normalmente passam despercebidas pelos produtores: O momento da aplicação do herbicida pós emergente e a deficiência de zinco no solo

A aplicação de herbicida no milho em pós emergência (antrazina, nicosulfuron, glifosato, etc) afeta muito o uso do nitrogênio na planta, pois quando ele é aplicado ele gera stress metabólico na planta, o que faz a mesma diminuir por um período a sua absorção de nutrientes, por isso o ideal é sempre ter um intervalo de pelo menos 7 dias (antes ou depois) entre a aplicação da cobertura e o herbicida.

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O zinco é um nutriente essencial para o crescimento das plantas e seus processos metabólitos. O milho precisa de um valor ideal de zinco disponível para poder sintetizar o nitrogênio em proteínas. Já me deparei com muitos produtores que mesmo com altos volumes de nitrogênio aplicados têm sua produção limitada devido a esse nutriente. Por isso sempre avaliar seja em análise de solo e foliar a presença desse micronutriente e sempre utilizar ele no milho, de preferência no tratamento de semente e via foliar.

Estes são apenas alguns pontos que muito produtor deixa passar despercebido na correria do dia a dia da lavoura, mas que muitas vezes é o que impede de superar resultados de produção de outros anos

Publicado por: Daniel Costa

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